Porto Covo cs418

 

 

 

 

 

 

 

 

“Théatron” e “Porto Covo” adaptam a fórmula para os elencos de 11 e oito elementos, respectivamente, que se apresentam como Suspensão. O mote está no nome, pois o foco vai para os tratamentos sustenidos ou suspensivos das notas. Ou melhor, para a produção de bordões (“drones”), ainda que sempre contrariados pela introdução no decorrer dos mesmos, regra geral de modo discreto, de pontilhismos – implicando que o grupo se constitua como a soma de dois. Um tem como função transportar-nos quase inconscientemente numa viagem, criando uma horizontalidade dirigida ao infinito, enquanto o outro nos desvia a audição activa para os detalhes, embora nunca determinando posições fixas para os músicos. Assim como a música muda sem que, à superfície, nada pareça acontecer, mudam também os papéis de quem a executa. Tensão e quietude conjugam-se de formas inusitadas, uma minando a outra. Deixamo-nos ir, mas nunca com uma sensação de conforto. Rui Eduardo Paes (Jazz.pt)

I also want to mention Rodrigues's newest Suspensão album, Porto Covo, which is labeled X. It was recorded November 2015 in Lisbon, and evokes an idyllic coastal scene. Suspensão IX, Théatron was actually recorded later (last April), and at least as of this writing, was available on Rodrigues's Soundcloud site, as well as physically from Creative Sources. (I had mentioned the previous installment, Jadis la pluie était bleue, here in April 2015.) The electronics on X make the sense of relaxation seem a little forced to me, but it's still an atmospheric & sophisticated octet interaction, perhaps vaguely reminiscent of e.g. Dixon's Tapestries. (Moving to a smaller, more minimal ensemble, Earth Tongues seems to be seeking a similar sense of repose via landscape.) There always seems to be more from Rodrigues. I don't know how he keeps up the pace. 13 March 2017. Todd McComb's Jazz Thoughts